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Huck deve decidir sobre candidatura nas próximas semanas
Luciano Huck deve se decidir nas próximas semanas se vai se candidatar ou não ao cargo de presidente da República. O apresentador pode anunciar sua decisão depois do Carnaval. De acordo com a Folha de São Paulo, Huck tende a se candidatar pelo PPS, mas aliados já articulam o apoio de siglas como o Democratas, o DEM.
Luciano teria dito a pessoas próximas que vai pensar no assunto durante o feriado e nesta quinta-feira, 8, teria se encontrado com Fernando Henrique Cardoso, mentor de uma possível candidatura.
Ultimato
O posicionamento de Huck tem um motivo. Nesta semana, a Rede Globo teria alertado o apresentador, indicando que sua decisão deve ser tomada o mais rápido possível. A ideia é evitar uma associação entre a emissora e um candidato e evitar polêmicas como a que aconteceu em janeiro deste ano, durante a participação de Luciano no programa de Fausto Silva. O discurso de Huck na ocasião gerou polêmicas.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) chegaram a acionar o apresentador, o apresentador do Domingão do Faustão e a própria Globo, acusando-os de abuso dos meios de comunicação. Huck enviou um pedido de arquivamento do processo ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, afirmando que não se candidatará. “Luciano Huck em instante algum apresentou-se como candidato, não pediu voto a quem quer que seja e reitera, como dito anteriormente, que não será candidato no pleito de 2018”, afirmam seus advogados.
O novo
Mesmo diante das negativas de Huck, entusiastas devem insistir em uma possível candidatura do apresentador. Sua vantagem, de acordo com eles, é a possibilidade de o global representar “o novo” em uma eleição que tem se mostrado mais aberta à medida que a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva se torna mais distante.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não esconde que vê a possibilidade com bons olhos. Em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta semana, ele afirmou que a candidatura “seria uma boa para o Brasil”. “É bom ter gente como o Luciano porque precisa arejar, botar em perigo a política tradicional, mesmo que seja do meu partido. É preciso que ela seja desafiada por pessoas portadoras de ideias e processos políticos novos para que o próprio partido possa avançar”, declarou.
Coreias lançam mensagem de paz na abertura dos Jogos de Pyeongchang
A Coreia do Sul e a vizinha do Norte se aliaram para lançar uma mensagem de esperança na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018, com as duas delegações desfilando juntas, pouco depois de seus líderes se cumprimentarem na tribuna.
Os quase 150 atletas de ambos os países - 22 da Coreia do Norte - deram a volta no estádio atrás de uma bandeira unificadora com o contorno do mapa da península em azul sobre um fundo branco.
Pouco antes do início da cerimônia de abertura, o líder sul-coreano, Moon Jae-in, e a irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, Kim Yo-jong, cumprimentaram-se.
O presidente sul-coreano se aproximou do lugar onde a delegação norte-coreana estava e apertou a mão de Kim Yo-jong, primeiro membro da dinastia comunista que governa a Coreia do Norte a viajar para a Coreia do Sul.
Ao longo de toda a cerimônia houve acenos à paz, como o tema "Imagine" de John Lennon, uma ode à convivência pacífica cantada por quatro famosos cantores sul-coreanos.
"Eu declaro abertos os Jogos Olímpicos de Pyeongchang", disse Moon Jae-in da tribuna.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, aplaudiu os gestos das duas Coreias na cerimônia e durante os Jogos, já que uma equipe feminina unificada de hóquei no gelo vai participar do evento em Pyeongchang. Além disso, duas dessas atletas participaram do acender da pira olímpica.
- Mensagem entusiasmada de Bach -
"Vocês nos inspiram a viver juntos em paz e em harmonia, apesar de todas as nossas diferenças. Vocês nos inspiram competindo pela mais alta honra no espírito olímpico da excelência, respeito e fair play", afirmou o alemão.
"Um grande exemplo do poder unificador é o desfile juntos aqui, nesta noite, das duas equipes nacionais da República da Coreia e da República Democrática Popular da Coreia. Nós agradecemos", acrescentou.
"Todos os atletas ao meu redor, todos os espectadores aqui no estádio e todos os torcedores do olimpismo que estão assistindo à cerimônia em todo mundo estão emocionados com esse gesto maravilhoso. Todos nós nos unimos a vocês e apoiamos vocês em sua mensagem de paz", concluiu Bach.
Após o período olímpico de 9 a 25 de fevereiro, data do encerramento dos Jogos, será possível constatar se esses gestos de distensão são sólidos para o futuro.
No sábado, estão programadas conversas entre as autoridades dos dois países.
Antes da cerimônia, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, esquivou-se de um jantar organizado.
Pence deveria compartilhar a mesma mesa que os chefes de Estado sul-coreano e norte-coreano. Mas um porta-voz da presidência sul-coreana explicou que ele chegou atrasado, "cumprimentou aqueles que estavam na mesa de honra, partindo sem se sentar".
- Golpe duro para a Rússia -
Se as duas Coreias e o COI parecem satisfeitos com os sinais de distensão de ambos os países - ambas seguem teoricamente em guerra desde 1953, uma vez que nenhum tratado de paz foi assinado desde o acordo de armistício daquele ano -, na Rússia, o desapontamento é evidente.
Atrás de uma bandeira com os cinco anéis olímpicos e sob o nome de Atletas Olímpicos da Rússia (OAR), desfilaram os quase 170 atletas deste país que receberam autorização do COI para participar das competições.
Poucas horas antes da cerimônia, o recurso apresentado por 47 atletas russos que desejavam participar dos Jogos foi rejeitado pelo Tribunal de Arbitragem Esportiva (TAS).
Entre esses atletas e treinadores estão a estrela russa do short-track, Viktor Ahn, seis vezes campeão olímpico, e o biatleta Anton Shipulin.
O COI saudou a decisão "com satisfação" e disse que "apoia a luta contra o doping e esclarece as coisas para todos os atletas", concluiu o presidente do COI.
Pouco depois, os 47 atletas desistiram de recorrer em caráter de urgência à Justiça suíça, encerrando a priori suas opções para estarem nesta edição olímpica.
Decidida em 5 de dezembro, essa suspensão é consequência da implementação de um sistema de doping institucionalizado na Rússia, particularmente nos Jogos de Inverno de Sochi-2014.
Desta forma, cerca de 2.990 atletas de 92 países vão lutar pelas 102 medalhas de ouro em jogo.